ESTUDO DA BÍBLIA –
CAPÍTULO 14
TEOLOGIA
Fontes:www.bibliacatolica.com.br;www.capuchinhos.org.br;www.catequesecatólica.com.br:Biblia Pastoral/CNBB/Canção Nova;programa diário/Padre Reginaldo Manzotti; Montagem, redação, ortograria e síntese: minhas
(RUTE 01 a 04)
RUTE
Na Bíblia Hebraica, a história de Rute vem colocada entre
os Escritos (Ketubim). A tradição grega e latina apresentam outra ordem:
recuam-na para junto do livro dos Juízes, provavelmente pela indicação contida
em 1,1, que situa os acontecimentos deste livro naquela época.
Tal como hoje nos aparece, este pequeno livro foi
escrito provavelmente só depois do cativeiro da Babilônia. Um autor
desconhecido deixou-nos esta bela composição literária.
DIVISÃO
A narração desenvolve-se numa harmonia notável de
quatro cenas (1,7-22; 2,1-23; 3,1-18; 4,1-12), precedidas de uma introdução
(1,1-6) e seguidas de uma conclusão (4,13-17).
Mais do que no amor, o livro de Rute centra o seu enredo
no motivo legal do levirato e do resgate: quando um homem morre, sem deixar
descendência, o irmão ou o parente mais próximo deve receber a viúva e gerar
filhos, que perpetuarão a memória do defunto; e deve ter igual atenção em
relação aos bens patrimoniais. Assim se cumpria a lealdade familiar no quadro
da legislação antiga (Dt 25,5-10). É esta lealdade que torna exemplar, mesmo
admirável, o livro de Rute.
As suas personagens têm nomes carregados de simbolismo:
Elimélec = “o meu Deus é rei”; Noemi = “minha doçura”; Mara = “amargurada”;
Maalon = “enfermidade”; Quilion = “fragilidade”; Orfa = “a que volta as
costas”; Rute = “a amiga”. Estes nomes representam, no cenário de uma sociedade
agrícola, o drama do infortúnio e do luto, mas também a força triunfante da
solidariedade e da vida.
Rute é uma história bíblica em que Deus se faz presente, não através de
acontecimentos extraordinários, mas no cumprimento das normas sociais mais
comuns. Este Deus discreto, quase silencioso, não é, porém, menos atuante e
surpreendente na manifestação da sua fidelidade.
Em linguagem aparentemente
inofensiva, o livro parece conter um protesto muito hábil contra o rigor
exagerado da época de Esdras e Neemias, relativamente aos casamentos mistos
(Esd 9-10; Ne 13,1-3.23-27). Na história de Rute pode ver-se como o Deus de
Israel, que permitiu a uma moabita entrar na genealogia de David (e por isso
mesmo, na do próprio Jesus Cristo: Mt 1,5-17), não podia ser tão rigoroso que
excluísse as estrangeiras do seu povo.
S í N T E S E
O
livro é poético e conta o drama de Noemi, que emigrou-se com seu marido
Elimelec e seus dois filhos Maalon e Quelion para os campos de Moab.
O
marido morreu e ela ficou com seus dois filhos, e, eles se casaram com duas
Moabitas; um casou-se com Orfa e outro com Rute. Viveram juntos por uns dez
anos, e o destino foi trágico com elas, e os dois irmãos também morreram, e
Noemi ficou sozinha sem o marido e sem os dois filhos. Então ela resolveu
voltar para Belém de Judá, de onde tinha
saído com o marido. Sua nora Orfa, ficou em sua terra com seu povo, mas Rute
não, acompanhou a sogra Noemi. Chegaram então a Belém de Judá quando estava
começando a colheita da cevada.
Noemi
tinha um parente por parte do marido, e se chamava Booz.
Rute
foi trabalhar nos campos na colheita da cevada catando restos da colheita e
acabou chegando até os campos de Booz. E Booz vendo o sacrifício de Rute, para
com a sogra Noemi, resgatou o terreno que era de seu marido Elimelec, e
casou-se com Rute, ficando assim o terreno como patrimônio da família.
Booz
teve um filho com Rute, que recebeu o nome de Obed. Obed foi pai de Jessé. E
Jessé foi o pai de Davi.
Vemos
que o livro deixam-nos uma mensagem: pobres emigrando-se por melhores condições de vidas, se sacrificando,
passando por momentos tristes e dolorosos, mas as pessoas se solidarizaram em eles,
e os ajudaram.
Deus
esteve presente em todo instante do drama de Noemi e Rute, como está presente
também em nossas vidas, silenciosamente ele vai nos conduzindo em nossa caminhada,
caminhada esta, que só terá fim, quando estaremos frente a frente com
"Ele".
Até o próximo capítulo
.... 15 que será o livro de I
Samuel.
Fiquem com Deus.
Zezinho/Cido.
07/08/2012
Fontes:www.bibliacatolica.com.br;www.capuchinhos.org.br;www.catequesecatólica.com.br:Biblia Pastoral/CNBB/Canção Nova;programa diário/Padre Reginaldo Manzotti; Montagem, redação, ortograria e síntese: minhas
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